top of page

GUIA DA ROTA

Informação que apresenta de maneira resumida os principais pontos a considerar na rota, cada um destes apresentando a informação atualizada sobre os atrativos turísticos, restaurante e hospedagens recomendadas.
Downloads

KM 972 - Cusco

Inicio da rota na cidade de Cusco. Pegamos a saída que vai até Puno pela avenida “La cultura”. Nesta avenida encontramos todos os serviços necessários para nossa viagem: Postos de combustível, restaurante, mercearias, oficina mecânica, farmácias, supermercados e bancos.

 

Setor 1: Cusco>Urcos

KM 989 - Huasao

Entramos a Huasao, conhecido como o povoado dos bruxos e curandeiros. Um lugar cheio ruelas com barracas de vendas de artigos místicos ato de cura através das plantas, leitura de folhas de coca e festa de “Pagos a la Tierra”. Tem de tudo, desde charlatões sofisticados até grandes conhecedores da religiosidade andina, da medicina natural aos ritos de adivinhos. O povoado localiza-se a 800 metros da estrada.

 

KM 991 -Tipón

Templo Inca dirigido à veneração do elemento água. É o sítio arqueológico mais visitado do Vale Sul de Cusco. O ingresso está incluido no boleto turístico geral de Cusco. Custo independente 20 soles.

KM 995 - Oropesa

Chegamos à capital do pão, Oropesa, a somente 23 km de Cusco. A partir da estrada há várias tendas de venda de pão, sobretudo o pão ‘chuta‘ enorme, redondo de sabor doce. Neste povoado se oferecem mais de 50 variedades de pães, feitos em algum dos cem fornos que existem lá.

KM 998 - Humedales de Huarcapay

Povoado pequeno que dá nome ao pantanal de RAMSAR de importância internacional para a observação de aves. Se pode observar distintos tipos de patos, gaivotas e gansos andinos. No pantanal existe um pequeno restaurante e passeios de barco disponíveis para o visitante. Também há um desvio a Lucre, 4 km, povoado reconhecido por seus pratos com coelhos e a típica fabricação de doces de leite.

KM 1001 - Mirador de Huarcapay

Nesta zona há um pequeno mirador onde se pode estacionar para observar o panorama da laguna e ‘Humedales de Huarcapay’ em seu máximo esplendor, ao fundo o cânion que nos leva ao povoado de Lucre.

 

 Setor 2: Urcos > Marcapata

KM 1017 - Laguna Encantada de Urcos

A poucos metros da capela é a lagoa Urcos, possui flora, destacando a totora, uma variedade de patos e peixes, tem mirantes e barcos que são comumente usados ​​por moradores. Diz a lenda que o último Inca ordenou levar à lagoa uma gigantesca corrente de ouro para evitar ser capturado pelos conquistadores. Continuando a poucos metros da praça principal, ponto de abastecimento das comunidades alto-andinas, um lugar de muito comércio.
 

KM 1002 - Sitio Arqueológico de Piquillacta

Ingresso ao povoado Arqueológico de Piquillacta, com mais de 800 construções de distintas funcionalidades. Calculava-se que ali viviam até 10 000 pessoas. Nele se pode apreciar terraços, ruas, edificações, caminhos, canais e receptáculos de pedra. O ingresso custa 10 soles, das 7:00 às 17:30. Sitio pré inca da cultura Wari e logo a cidade Inca mais importante da região.

KM 0 - Muñapata - Urcos

Saímos de Urcos e iniciamos desde o Km 0 pelos trechos 2 e 3 da estrada Interoceânica Sul. A partir deste ponto se inicia uma subida íngreme, na qual iremos atravessando por pequenas comunidades de agricultores rurais com suas tradicionais casas de adobe (tipo especial de tijolo típico da região), arquiteturas mimetizadas com o entorno em cores terra e ocre amarelo.

 

KM 1017 - Igreja Canincunca

Chegamos à Capela de Canincunca pertencente ao século XVII. A capela está localizada na passagem que separa Huaro de Urcos, neste ponto há uma excelente vista da lagoa encantada de Urcos. A entrada para a capela custa 3 soles, de segunda a domingo 07h30 - 12:00 e 13:00 - 17:00.

 

KM 17 - Ábra Cuyuni

Atravessamos o Abra Cuyuni, 4.185 metros, o ponto mais alto da primeira etapa do curso. Os amantes de paisagens e fotografia podem contemplar novamente a Cordilheira de Vilcanota, Ausangate, Sinakara e Colquepunko delineando no horizonte.

KM 14 e 15 - Montanha Ausangate

A Ausangate nos recebe pela primeira vez com sua imponente vista, que domina todo o vale e toda a cordilheira, e que explica a devoção que gera dentro da cosmologia andina.

 

KM 5.5 - Mirador de Valle Sur

Vistas imbatíveis do vale do Sul, a concessionária de rodovias tem implementado estacionamento fácil no km 4,5, 5,5, 8, entre outros mais. Mirantes naturais estrategicamente identificados por apresentar vista para a vegetação campestre natural do ecossistema Pajonal Alto Andino, o que é interessante para se fotografar e observar os pássaros, plantas e borboletas desta área.

 

KM 1019 - Muñapata

Depois de passar vários postos e a ponte de Urcos, chegamos a Muñapata, fim de nossa viagem para este primeiro setor. Muñapata é uma comunidade de Urcos onde começa a Interoceânicà Sul, trechos 2 e 3 para a Amazônia, Puerto Maldonado e Brasil. Nesta junção é comum encontrar uma unidade de polícia. Dirija com cuidado.

Setor 3: Marcapata>Quincemil

KM 125 - Igreja San Francisco de Asis

De estilo barroco andino, que resulta das fusões culturais locais e a influência espanhola, está edificada na pedra e no barro e seu piso é de madeira de “sauco” e de “queuña” vermelha. O telhado é construído sem um único prego, com “machimbrado chonta’’ (uma espécie de madeira intercalada). A cobertura é feita de várias camadas de palha e ‘totora’ (um tipo de cana). O interior da igreja é extremamente rico em pinturas de santos, virgens e apóstolos. 

 

KM 125 - Marcapata

Chegamos a Marcapata, povoado muito antigo que tem seus primeiros registros datados desde os anos de 1595. Desde então Marcapata está associada a exploração de ouro. Toda a cadeia montanhosa que rodeia este povo e de onde nascem os rios que dobram os cânions e desfiladeiros até a selva, como Araza, é aurífera. Conheça os principais atrativos do povoado no seguinte setor do trajeto.

 

KM 118 - Inicio Bosque de Nubes

Já estamos em vegetação de bosque de nuvens que nos lembra o mesmo ecossistema de Machu Picchu, aparecem as samambaias e bromélias. Chegamos a Marcapata. Esta zona serve de corredor biológico entre espécies entre zonas baixas e altas.

KM 1014 -  Igreja Andahuaylillas

Ingressando 2 km ao lado se chega à praça principal deste incrível povoado, reconhecido pelos impressionantes muros do templo de “San Pedro”, a “Capilla Sixtina de América”. A pitoresca praça principal apresenta uma paisagem inigualável, acompanhada de antigas árvores “pisonays”, decoradas com suas flores e savanas silvestres. O ingresso custa 10 soles, segunda a domingo das 7:30 às 12:00 a das 13:00 17:00.

KM 1016 - Igreja Huaros

A próxima parada é a igreja de Huaro, estrada estreita até a praça principal, avance lento. A praça de armas é ampla, com árvores, antigas casas coloniais e bodegas. O ingresso custa 5 soles, visitação de segunda a domingo das 8 a 12hrs e das 13 as 17hrs. A igreja apresenta extraordinários murais com representações do juízo final, a morte, o inferno e o céu. Encostado à igreja existe uma praça de pedras com barracas de venda de artesanato, um pequeno museu lítico e banheiro.

KM 22 - Mirador de Cuyuni

Chegamos a um espaço intercultural desenvolvido pela a comunidade para proporcionar experiências entre os visitantes e a cultura andina. Diferentes exposições de temáticas da vida local apresentadas durante uma excursão bem organizada, que oferece à comunidade. É necessária reserva prévia. Ainda assim o Mirante oferece um restaurante com refeições típicas locais e com toque de gourmet, uma zona de camping e banheiros limpos.     www.miradorcuyuni.com.pe

 

KM 24 - Ccatcca

Chegamos a Ccatcca, distrito da província de Quispicanchis a 3650 metros. É o distrito mais populoso da província. Um povoado de aspecto híbrido pelas mesclas arquitetônicas que vemos. Ccatcca é um bom lugar para se abastecer do que será necessário para a viagem: comida, créditos para o seu telefone celular, postos de gasolina, farmácias e oficina mecânica. Vale à pena visitar a igreja do século XVII ‘San Juan Bautista’.

 

KM 61 - Ocongate

Para entrar no povoado é necessário pegar o desvio à esquerda. Na praça de armas se reúnem os nativos com vestimentas características daquela zona: Mulheres Monteras com franja redonda e amarela, e saias pretas, e os homens com seus chullos clássicos, mulheres com Monteras (um tipo de chapéu) redondas e aba amarelo e saia negras, os homens com seus Chullos clássicos (um tipo de gorro), alguns com deslumbrante decoração de miçangas. É um bom lugar para abastecer, capital provincial com lojas, restaurantes, farmácias, mecânica e outros artigos úteis para a viagem.

KM 65 - Tinke

Cidade de Tinke ou Tinki, a 3800 metros. Esta cidade de gado é a peça central do início das caminhadas que percorrem a Ausangate, isto trás atividade comercial com diversos serviços de suprimentos básicos. Existe uma rede de zonas de camping que têm sido implementadas nas comunidades rurais. As excursões podem ser através de agências de viagens de Cusco ou diretamente alugando cavalos e com um guia local. Veja opções para trekking nos atrativos.

KM 86 - Yanacancha

Atravessamos a pequena comunidade de pastores Yanacancha, é possível observar pastores com os seus rebanhos, rodeados pelos enormes picos nevados da cadeia Ausangate, dirigindo-se as pousadas características da região andina, com muito boas paisagens o que merece uma parada para registros fotográficos.

KM 95 - Ábra Pirhuayani

Abra Pirhuayani a 4725 m, o ponto mais alto da rota a partir de Cusco. Paramos para agradecer por nossa viagem e visitar o pântano Pirhuayani, onde você pode assistir a neve mais curta distância. Nas zonas úmidas se desenvolvem espécies vegetais abundantes que atraem pássaros. Geralmente são formadas por acumulações de água na área de pântano que rodeia os nevados.

*Confira mais informações sobre as atrações.

KM 111 - Comunidad de Puyca

Passamos pela comunidade de Puyca, neste pequeno assentamento encontramos a reserva comunal de Marcapata com mais ou menos 500 vicunhas de sua propriedade.

KM 125 - Centro Artesanal Pachatusan

Na quadra 2 da Rua Patria há um centro de artesanato onde o viajante pode adquirir lindos trabalhos em tecido, palha e cerâmica. Este centro está associado a Paróquia de Marcapata levada pelos jesuítas.

 

KM 173.5 - Trocha Quebrada Cadena

Há uma pequena estrada de acesso a antigos depósitos de material extraído. Um lugar adequado para o desenvolvimento de áreas de piquenique e realizar trilhas de observação de flora e fauna. O lugar tem acesso ao rio Cadena e conta com vegetação de floresta secundária antiga.

KM 147 - Quebrada Ttio

Há uma trilha de acesso precária que segue até a Quebrada Ttio e foi desenvolvida para extrair o material utilizado na construção de estrada. O lugar tem um acesso fácil ao bosque nativo ideal para a observação de espécies de aves. A área é propícia para fazer parte de uma área de conservação, de propriedade da comunidade União Araza. A Vila de Ttio está localizada a poucos quilômetros depois, a 1.910 metros de onde vemos enormes falésias de pedra e muitas cachoeiras.

KM 189 - Quebrada San Miguel

A comunidade de São Miguel, onde você pode ver a cachoeira Shirigua, o ecossistema torna-se cada vez mais exuberante. De lá, podem ser vistas três belas cachoeiras. Prevalece na área e vegetação arbustiva de samambaias. Esta zona é parte da comunidade Araza. A partir desta área começa a mudança na vegetação, conhecida como área de ecótono e você poderá observar os ecossistemas diferentes em um espaço pequeno. 

KM 190 - Território Comunidade Araza

Esta zona é parte da comunidade Araza. A partir desta área começa a mudar a vegetação, conhecida como área de ecótono e você pode ver diferentes ecossistemas florestais em um pequeno território. O chão começa a se abrir e cada vez que entramos mais na área de selva baixa.

KM 191 - Bosque de Colinas

Pela altitude é considerado área de floresta montanhosa, a partir dos 1500 metros, um dos tipos florestais de maior extensão na região de selva. O terreno é sinuoso e de encostas moderados. No entanto, nesta área em particular é a que tem a maior variação de altitude em um pequeno trecho, de forma que há diferentes tipos de floresta no mesmo espaço geográfico. Incluindo a alta floresta.

KM 192 - Quincemil

Entramos na aldeia Quincemil. Em torno da Praça de Armas e em ambos os lados da estrada que atravessa a aldeia estão a maioria dos serviços que possuem o lugar. A praça é grande e nela estão localizados a escola, o mercado de frutas e mercearia e a igreja. É um lugar de parada quase obrigatória na rota e tem hospedagem confortável chamada de “La casa de la italiana”. Estamos na metade do caminho entre Urcos e Porto Maldonado, o clima é ameno e úmido.

Setor 5: Puerto Maldonado>Rio Branco

Setor 4: Quincemil>Puerto Maldonado

KM 203 - Limonchayoc

Chegamos ao Limonchayoc, uma pequena aldeia com serviços básicos, onde podemos nos abastecer de combustível. Começa a chuva própria da selva baixa, fora de época de novembro a março, ela pode aparecer a qualquer momento. Começamos a ver as pequenas minas de ouro no caminho.

KM 196 - Mirador de Araza

Neste ponto da estrada terminam as derivações fortes e se pode apreciar a floresta que se abre extensamente até o leste com colinas mais baixas. Na beira da estrada há um amplo espaço para parar e apreciar o início da planície amazônica rodeada do rio Arazá.

KM 192.5 - Orquideario

No auge da praça principal, há um posto de controle madeireiro do Ministério da Agricultura, Direção de Flora e Fauna INRENA onde você pode ver algumas espécies de orquídeas que foram confiscadas e colocados no jardim dos fundos. Não há como descrever o lugar, mas, vale uma visita. *Confira mais informações na seção de atrativos.

KM 192 - Aeropuerto Quincemil

Saímos rumo a Porto Maldonado. Passamos o aeródromo em desuso e vamos paralelo ao rio Colorado, é interessante entrar no campo de pouso para observar a vegetação da área, formações florestais onde estão se tornando cada vez mais comum as palmas de Aguaje e Huasaí (frutas típicas da região), plantações de bananas e mandioca, árvores Tangarana com formigas de fogo, árvores de fruta-pão e cetícos ao longo das margens de rios e córregos.

KM 241 - Mirador de Araza 2

Outro bom lugar para tirar fotografias da selva, do rio e da exuberante vegetação em seu máximo esplendor. Neste ponto da estrada terminam as derivações fortes e se pode apreciar a floresta que se abre extensamente até o leste com colinas mais baixas. Na beira da estrada há um amplo espaço para parar e apreciar o início da planície amazônica rodeada do rio Arazá.

KM 218 - Puente Fortaleza

Chegamos à Ponte Fortaleza, ainda é uma ponte antiga, mas é um bom lugar para tirar fotos da selva e do rio Araza.

KM 246 - Puente Inambari

Entramos ao povoado de Inambari, lugar onde está a Ponte de Inambari e ponto de conexão com a estrada interoceânica que leva até Puno. O povoado é de uma só rua sobre a mesma estrada. Neste ponto se inicia a zona de proteção do Parque Nacional Bahuaja Sonene.

KM 245 - Límite departamental

Chegamos ao limite de Estados entre Cusco e Madre de Dios. Dão-nos boas vindas um enorme paredão de pedra e cimento com algumas encenações do mais característico do departamento selvático: a colheita de castanha, a extração de madeira, ouro e caucho (um tipo de borracha) e alguns animais selvagens.

KM 260 - Mazuko

Entramos a Mazuko, maior concentração de gente e veículos que encontramos na estrada e a maior quantidade de postos, mercados, mercearias e casas de ferragens. Mazuko é a capital do comércio de ouro em Madre de Dios. Não existe um só lugar que não tenha um letreiro anunciando compra e venda de ouro. Mazuko é o lugar onde há mais serviços deste trecho.

KM 278 - Abra Avispa

Chegamos a Capela do “Señor de la Cumbre”, em Abra Avispa, localizada a uma altura de 1,500 metros e ponto mais alto de nosso trajeto desde Quincemil até Porto Maldonado. A partir deste lugar contemplamos o incrível espetáculo das grandes planícies da selva a nossos pés. Excelente lugar para fotos. De lá você pode ver o fim da floresta de montanha e início das planícies amazônicas. Há um projeto municipal para o desenvolvimento de um mirante turístico neste lugar.

KM 435 - Puerto Maldonado

Chegamos a Porto Maldonado, conhecida como a capital da biodiversidade. Entre os principais lugares de interesse mencionamos: a Reserva Nacional Tambopata, a ponte Billinghurst, o Lago Valencia, o Corredor Ecoturístico Tambopata Kiajabake Bame. * Ver seção de atrativos.

KM 357 - Parador Cirilo Mendez

Fazemos uma parada no restaurante e parador turístico local, é um lugar acolhedor e agradável onde a personalidade de Cirilo Méndez está presente por toda parte. É também um lugar de descanso e um restaurante que oferece jogos, delicioso café e bons pratos caseiros. Tudo isso tem sido possível de desenvolver através do apoio da Iniciativa iSur e um conjunto de empresas e associações.*Ver maiores informações em serviços.

KM 426 - Puente Billinghurst

Saindo da cidade de Porto Maldonado se está a ponte Billinghurst que cruza o rio Madre de Dios. A ponte tem longitude total de 722 metros e por suas características é a ponte suspensa mais longa do Perú. Forma parte da Rodovia Interoceânica do Sul, que conecta Brasil ao Perú. Foi inaugurada em junho de 2011.

KM 442 - Albergue Bello Horizonte

Passando a comunidade Bello Horizonte há um desvio que nos leva a um albergue com o mesmo nome, local onde se chega depois de viajar 5 kilômetros por um trecho em bom estado. O refúgio faz parte do projeto APRONIA de proteção da criança e do adolescente. Os fundos arrecadados por esta alternativa de negócio turístico são dirigidos ao projeto. * Maiores informações do albergue e os programas oferecidos: ver seção serviços.

KM 452 - Sudadero

Um pequeno povoado formado por casas de madeira. Paramos em um armazém com produtos alimentícios básicos onde compramos água para nossa viagem. O contraste vem do entorno em que predomina o verde da selva e o azul do céu. As retas são largas e suaves. Há pouco tráfico e toda atmosfera em volta nos dá a sensação de viajar em outro tempo. O tempo dos primeiros colonizadores destas áreas virgens.

KM 470 - Planchon

Chamado assim pela grande área de planície que percorremos. Este é um ponto muito bem abastecido, é formado por várias ruas paralelas a rodovia Interoceânica e tem uma limpa e ampla praça central onde é possível avistar pessoas descansando à sombra das árvores. Continuando o trajeto passamos por outras pequenas comunidades: Alegría, Ponton, Fray Martín, Mavila, Villa Rocio, San Pedro, Alerta, San Lorenzo e Abeja, até chegar a Iberia.

KM 596 - Iberia

É a maior comunidade deste trajeto no lado Peruano. Encontramos-nos a 60 km de Iñapari e nesta comunidade de ruas largas e uma enorme Praça de Armas pode-se encontrar um pouco de tudo. Há sinal de celular e serviços de internet. Há também outros serviços como postos de combustível, posto médico, lojas, cabines de telefone, correio, oficinas mecânica entre outros.

KM 646 - Desvío frontera Boliviana

A partir deste km a fronteira boliviana fica paralela a rodovia. Vemos placas e avisos que anunciam a Bolivia. Esta fronteira está a poucos metros da rodovia.

KM 656 - Iñapari

Controle da Polícia Nacional do Perú onde se podem solicitar informações e permissões pertinentes, no caso de se levar equipamentos grandes de filmagem ou veículo. Pensávamos encontrar uma atividade frenética neste ponto por ser lugar de fronteira, mas não é assim. Iñapari é uma comunidade pequena e tranquila, constituída por uma ampla avenida que nos leva a fronteira e à direita pequenas ruas com várias casas de madeira e teto de calamina. Na praça principal está a maioria dos serviços.

KM 342 - Assis Brasil

Dois kilômetros depois da ponte chegamos a fronteira, mas antes dela há um desvio de um kilômetro a direita que nos leva a Assis Brasil. Nos chama atenção, a gigantesca e moderna ponte que cruza o rio Acre e que Assis Brasil está em uma espécie de terra de ninguém, entre a fronteira peruana e a fronteira brasileira, para chegar a esta cidade brasileira não é necessário cruzar a fronteira. É conhecida como a cidade das três fronteiras Brasil, Perú e Bolívia. *Ver atrativos.

KM 342 - Fronteira com Brasilera

Para ingressar não é necessário visto, mas sim passaporte. Se o veículo for alugado é necessário documento aprovado pela embaixada do Brasil em Lima, se for próprio requer um certificado da SUNAT de Porto Maldonado. Quando terminamos os trâmites de migração nos dirigimos a Rio Branco. A partir daí 342 km pela BR – 317 nos levarão a Rio Branco. Na paisagem tudo se transformou em enormes fazendas de gado e a selva já não aparece salvo em algumas pequenas áreas de nosso trajeto.

KM 317 - Ramal Santa Lucia

Este é o inicio da reserva de Chico Mendes e onde começa uma caminhada de mais ou menos 20 kilômetros de longitude, também há um largo trajeto de 220 km, pensado para os amantes dos treks e da natureza. No trecho existem trilhas sinalizadas e um sistema de identificação das espécies vegetais que se encontram ao longo do caminho. Para entrar é necessário contato prévio com alguma agência de viagens em Rio Branco.

KM 300 - Balneário Jarinal

Se encontra um desvio ao Balneário Jarinal aonde se chega depois de percorrer um trajeto de mais ou menos 2 kilômetros. Este balneário é um lugar campestre que oferece oportunidade para desfrutar de comidas, piscinas, jogos, atividades culturais e esportes com as famílias moradoras da cidade de Brasiléia e redondezas.

KM 232 - Brasiléia

Cidade grande com todos os serviços necessários para a viagem. As ruas são estreitas existem vários parques com vegetação da selva. É especialmente conhecida pelo carnaval que se celebra em julho e o Festival da Castanha em outubro. Por estar junto a Cobija (Bolivia) possui grande atividade comercial para o país vizinho e para o resto das cidades do Estado de Acre.

KM 201 - Reserva Seringal Cachoeira

Vem depois de percorrer cerca de 15 quilômetros em área de várzea, com várias fazendas. Nesta reserva de 24.000 hectares está a Pousada Cachoeira, um lodge onde vale a pena ficar, a comunidade gere junto com o governo local, sob o pretexto de uma cooperativa. É um bom lugar para viver uma experiência na selva e se aproximar do mundo dos seringueiros e da história de Chico Mendes.

KM 168 - Xapurí

A partir daqui, um desvio de 12 km até Xapuri, uma acolhedora e tranquila cidade em que se poderia ficar por várias semanas andando pelas ruas, visitando as reservas vizinhas, andando de bicicleta e comendo os ricos alimentos regionais. É onde Chico Mendes nasceu e, como em todos os lugares que passamos, grande parte do seu caráter urbano está relacionado com a figura do líder da defesa da selva e dos Seringueiros. Uma das mais belas cidades da nossa jornada.

KM 0 - Rio Branco

Entramos na cidade por grandes avenidas com muito trânsito de veículos. Rio Branco é uma cidade grande, jovem, com gente acolhedora e alegre, onde há um orgulho saudável que dá a floresta e fruto também de um bom crescimento e desenvolvimento econômico experimentado pela cidade e por todo o Acre. Um exemplo disso são os edifícios modernos, as melhorias e o desenvolvimento de muitos dos lugares que hoje são uma atração turística muito interessante para os viajantes. 

bottom of page